Máscaras
No teatro grego, a máscara servia para dar aos
atores a sua personagem. Estas eram tipificadas, com um tipo de personagem
pré-determinado, tendo também expressões faciais imutáveis que indicavam o
destino último da personagem. Cobria não apenas o rosto do ator, com
aberturas para os olhos e boca, mas também o alto da cabeça. Com isso os atores
representavam usando apenas o tom de voz e o gesto. Servia também para figurar
aos espectadores os tipos tradicionais da tragédia e da comédia, para aumentar
a estatura dos atores. Na sua origem estariam os disfarces usados nas festas
dionisíacas: rostos pintados com borras de vinho e outras matérias, adornados
de barbas vegetais. Completavam-na cabeleira e barba, segundo a idade e o sexo
da personagem. As diferenças de classe, condição social e raça revelavam-se nas
25 espécies de máscaras trágicas e em mais de 40 para o gênero cômico. O branco
predominava nas máscaras femininas e o negro nas masculinas. Adaptada a
policromia no tempo de Ésquilo. Porem a maior inconveniente que oferecia o uso
da máscara era a rigidez que impunha ao rosto, quando, por exigências do texto,
o ator devia passar de um sentimento a outro contrário.
Com o longo do desenvolvimento do
teatro, as máscaras foram sendo abandonadas, embora haja casos de reaparição,
afinal atualmente, os atores, ao assumirem uma personagem, estão colocando uma
máscara sobre si mesmos, com roupas e as maquiagens , ou seja, de substituição
da pessoa, o ator por um personagem que durante dura a representação.
Nomes: Caroline Castro, Raul , Michele , Rafael , Daiane 2 °C
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